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O Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC) tem por objetivo estender o limite da<br>Plataforma Continental, no seu enfoque jurídico (PCJ), além do limite das 200 milhas náuticas da Zona Econômica<br>Exclusiva (ZEE), de acordo com o que preceitua a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS).<br>Na região da PCJ além das 200 milhas, o Brasil exercerá direitos exclusivos de soberania para fins de exploração e<br>aproveitamento dos recursos naturais (vivos e não-vivos) do leito do mar e do subsolo. As atividades do LEPLAC –<br>iniciadas em 1987, com a aquisição de dados de sísmica de reflexão multicanal (46.000 km), batimetria (100.000 km),<br>gravimetria (94.000 km) e magnetometria (88.000 km) – vêm sendo conjuntamente executadas pela PETROBRAS e<br>MARINHA DO BRASIL, apoiadas por pesquisadores do Programa de Geologia e Geofísca Marinha (PGGM) e do<br>Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), sob a coordenação e diretrizes da Comissão Interministerial para<br>os Recursos do Mar (CIRM). Os resultados do LEPLAC devem ser submetidos à Comissão de Limites da Plataforma<br>Continental, da ONU, até novembro de 2.004.