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Recentemente foi detectada na regiăo suI de Portugal continental uma anomalia geotérmica com valores da densidade de fluxo de calor cerca de duas vezes e meia superiores ao valor media mundial (Correia et al., 1988). Esta anomalia, denominada genericamente por Anomalia Geotérmica do Alentejo (AGA), foi reconhecida por intermédio de métodos geotérmicos que consistiram na medida de gradientes geotérmicos e conductividades térmicas em furos de prospecçăo mineira existentes na regiăo. Para tentar compreender o enquadramento geológico e geofísico da AGA foi realizada uma campanha de prospecçăo magneto-telúrica profunda no verăo de 1990. Durante cerca de dois meses, o campo magneto-telúrico foi medido em trinta e quatro estaőes cobrindo uma área aproximada de 2500 km2 e englobando o centro da anomalia geotérmica.