f Macrossismos virtual para apoio a Sismicidade Brasilieira

Com o avanço da tecnologia, a comunicaçăo foi facilitada e relatos de eventos sísmicos săo quase que instantaneamente noticiados pela populaçăo por meio da internet, e, mesmo em locais onde năo possuam uma rede de monitoramento de estaçőes sismográficas, é possível o estudo por relatos que săo chamados de dados macrossísmicos e correspondem a sensaçăo nas pessoas, queda de objetos, rachaduras em paredes, desabamentos de casas. Objetivamos classificar esses dados macrossísmicos e auxiliar no mapa da sismicidade brasileira com reforço da intensidade sísmica. O Brasil, ao contrário do que muitos acreditam, năo possui apenas sismicidade resultante da atividade das bordas litosféricas, mas existe uma dinâmica intraplaca, que năo é tăo intensa ou frequente, porém deve ser considerada, pois os resultados săo visíveis, causam danos materiais e pânico na populaçăo. Uma das regiőes brasileiras mais ativas é o Nordeste (Berrocal et al. 1984, França 2005), principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco, nestes locais o governo já lançou cartilhas informativas alertando os habitantes, mas em algumas localidades a populaçăo preferiu se retirar do local com medo da pouca estrutura de suas casas. Os tremores mais fortes registrados no Brasil ocorreram em regiőes pouco habitadas na época, porém com a expansăo sem planejamento dos centros urbanos, aumenta o risco de desastres em caso de tremor de terra. No caso de usinas nucleares e hidroelétricas, é obrigatório o monitoramento destes locais, mas năo deve se limitar a elas o estudo geofísico. Recentemente, o Brasil vem se estabelecendo com uma grande rede sismográficas, no entanto năo se deve negar a importância dos dados microssísmicos para um acompanhamento mais detalhado da sismicidade. Orientar a populaçăo dos locais de maior ocorręncia a se protegerem, bem como estimulá-la a construir casas mais seguras, deve ser como regra para defesa civil. O único caso de vítima fatal pro terremoto, foi de uma criança de 5 anos em Caraíbas, no município de Itacarambi, no Norte de Minas Gerais em dezembro de 2007 (Chimpliganond et al. 2010). Outro caso marcante ocorreu na cidade de Joăo Câmara-RN, em que 4000 casa foram danificadas.