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Espessura crustal da transiçăo dos domínios Província Tocantins - Bacia do Parnaíba: uma aproximaçăo por funçăo do receptor
- Publisher: European Association of Geoscientists & Engineers
- Source: Conference Proceedings, V Simpósio Brasileiro de Geofísica, Nov 2012, cp-341-00161
Abstract
A Província Tocantins, situada no Brasil central, corresponde a um sistema orogęnico neoproterozóico de direçăo geral norte-sul contido entre os crátons Săo Francisco, a leste, e Amazônico, a oeste. Seus limites norte-sul săo encobertos por rochas da Bacia do Parnaíba, a norte, e da Bacia do Paraná, a sul. Ela é composta por tręs faixas orogęnicas de evoluçăo diacrônica e diferentes trends estruturais: as faixas Araguaia e Paraguaia, bordejando o Cráton Amazônico, e a Faixa Brasília, a oeste do Cráton Săo Francisco (Almeida et al., 1977). A Faixa Brasília é constituída por duas porçőes de diferentes trends estruturais: a porçăo setentrional, de orientaçăo geral NE, e a porçăo meridional, de orientaçăo geral SW. A Bacia do Parnaíba é uma bacia intracratônica paleozóica compartimentada principalmente pelas estruturas geradas durante o Ciclo Brasiliano, sendo que ao seu término, por subsidęncia termomecânica, os grabens foram preenchidos pelo progressivo afundamento ao longo das faixas tectonicamente instáveis. Com a finalidade de determinar o comportamento crustal da regiăo de transiçăo entre esses dois domínios, o Laboratório de Estudos da Litosfera do IG UnB instalou estaçőes sismográficas de banda larga regiăo (Figura 1). Os dados sismológicos foram coletados por um período de tręs anos para as estaçőes mais antigas e de um ano para as estaçőes mais recentes. Esses dados foram utilizados para gerar sismogramas de Funçăo do Receptor e assim esboçar a estrutura da crosta nos limites norte e oeste da Província Tocantins.