II Simpósio Brasileiro de Geofísica

A faixa de estudos corresponde à linha do SCGR onde estão instaladas as tubulações metálicas com 4” (10,16 cm) de diâmetro, dispostas na horizontal (direções EW e NS magnético), vertical e inclinada. Essas tubulações simulam o transporte de água, gás e alvos geológicos magnéticos, por exemplo, mineralizações e diques. A Figura 4a mostra a disposição das tubulações metálicas instaladas na linha 6 do SCGR e as Figuras 4b e 4c mostram os resultados obtidos com o método eletromagnético indutivo - EM38 nos modos DMH (0,75m) e DMV (1,5m), respectivamente.

Nos últimos anos, a aplicação do método eletromagnético tem sido estendida também para a área da indústria do petróleo, como ferramenta no acompanhamento da evolução de plumas de injeção de fluidos em campos maduros de petróleo e na exploração rasa. O CPGG/UFBA e o LENEP/UENF têm atuado nestas áreas através de projetos CTPETRO, em áreas de interesse da Petrobrás. Consideramos como aproximação do meio um modelo de camadas planas e horizontais e, através do processo de inversão, pode-se estimar o contraste de condutividade elétrica causado pelo contato entre o fluido injetado e o óleo ou gás no reservatório.

Nos resultados recentes de tomografia sísmica regional
com ondas P e S foram reveladas novas anomalias que
não tinham sido observadas em trabalhos anteriores,
como por exemplo, maiores velocidades na parte oeste
do cráton do São Francisco e menores velocidades no
sul do estado do Mato Grosso. Isso se deu,
principalmente, pela expansão da área de estudo com a
intalação de novas estações. Com o aumento da base de
dados foi possível obter também uma melhor definição
das anomalias que já tinham sido observadas. Os
resultados para onda S se correlacionam bem com os de
onda P, o que indica que as anomalias observadas são
robustas, já que para cada um desses tipos de onda
existe uma base de dados independente. Para estimar e
localizar as incertezas dos resultados, implementamos o
método estatístico de re-amostragem Jackknife, além das
clássicas inversões com modelos sintéticos.

Os operadores unidirecionais da equação da onda têm se mostrado eficiente no imageamento de estruturas complexas, entretanto as amplitudes das imagens migradas não correspondem às obtidas através de um procedimento de migração/inversão tipo Kirchhoff. A fim de obter amplitude corretas, Zhang et al. (2001) introduziram modificações aos operadores unidirecionais. Em Zhang et al. (2005) também é apresentada uma nova formulação da migração, utilizando esses novos operadores unidirecionais, com condições de imagem e de fronteira modificadas. Neste trabalho, usando alguns exemplos numéricos 2D, mostramos que a modificação da condição de fronteira é um problema crítico na obtenção de amplitudes verdadeiras e que no caso homogêneo, essas condições de fronteira, quando implementadas adequadamente com a condição de imagem modificada, são suficientes para a obtenção de resultados com amplitudes verdadeiras.

As contaminações por hidrocarbonetos em solo e água
subterrânea têm sido alvo de inúmeras pesquisas,
principalmente devido à complexidade dos fenômenos
químicos e bioquímicos que ocorrem a partir do momento
que o contaminante é absorvido pelo solo.
Técnicas diretas tradicionais como sondagens mecânicas
e coleta de amostras para análise são comumente
utilizadas no mapeamento de plumas de contaminação,
mas limitadas devido ao seu custo e morosidade.
Buscando diagnósticos de menor custo e maior agilidade,
utilizou-se a técnica de imageamento elétrico 3D na
identificação de possíveis plumas de contaminação, em
área onde ocorreram vazamentos de hidrocarbonetos em
Cubatão (SP).

A UHE de ltá está localizada (27,27 °S e 52.38 °W) no rio Uruguai, SC/RS, nos basaltos da Formação Serra Geral, Bacia do Paraná, que no nivel normal de operação, o reservatório terá 141 km², 5100 km³, 145 km de extensão e 125 m de profundidade máxima. O enchimento do reservatório ocorreu entre 13.12.199 e 23.04.2000.

Traçamento analítico de raios sísmicos é realizado em
modelo de campo de velocidades compressionais, cujo
quadrado da vagarosidade é parametrizado por uma
função polinomial usual. Tal modelo pode ser usado
como modelo de referência para o tratamento de
modelos mais complicados e, além disso, permite que o
problema de conexão de dois pontos do modelo, por um
traçado de raio, seja resolvido de modo analítico, isto é:
dados a posição da fonte e do receptor, é possível obterse,
de modo analítico, o ângulo de partida da trajetória do
raio da fonte, a fim de que o raio chegue exatamente à
posição do receptor. Em seguida, utiliza-se como dados
sintéticos, tempos de trânsito calculados ao longo das
trajetórias obtidas. Isto permite, a utilização do método de
Gauss-Newton em experimento de inversão tomográfica.
Como resultado, um modelo invertido muito próximo do
alvo é obtido, partindo-se de modelo inicial não muito
próximo do modelo alvo.

O comparativo entre a mesma seção visualizada no software de processamento geoelétrico e a visualizada no ambiente SIG (Figura 2), mostra a fidelidade da importação dos dados de resistividade. Sabendo o quão trabalhosa é a forma usual de interpretação de seções de resistividade em conjunto com outros dados (sondagens, geoquímica, etc...), a solução de se trabalhar no ambiente SIG mostra-se prática e eficaz.

O presente trabalho apresenta a metodologia utilizada
pela Brain Tecnologia (2006) para diagnóstico em área
impactada por hidrocarboneto. Para tal foram utilizadas
as técnicas GPR (Ground Penetrating Radar) 2D e 3D e
SEVME (Sondagem Elétrica Vertical Multieletrodo)
balizadas por um plano de sondagem detalhado para a
definição do arcabouço geológico da região para
avaliação da área impactada por hidrocarbonetos. A
integração das ferramentas geofísicas apresenta-se
como uma metodologia eficiente para a avaliação de
impacto ambiental causado por acidentes envolvendo
hidrocarbonetos e/ou produtos químicos.

This work presents a three step magnetic inversion
procedure in which invariant quantities related to source
parameters are sequentially inverted to provide i) crosssection
of two-dimensional sources; ii) intensity of source
magnetization, and iii) inclination of source magnetization.
The first inverted quantity (called geometrical function) is
obtained by rationing the gradient intensity of the total
field anomaly by the anomalous field intensity. For
homogenous sources, geometrical function depends only
on source geometry, thus allowing shape reconstruction
by using arbitrary values for source magnetization.
Source shape is then fixed and magnetization intensity is
estimated by fitting the gradient intensity of the total field
anomaly. In its last step, source shape and magnetization
intensity are fixed and magnetization inclination is
determined by fitting the magnetic anomaly. The
proposed technique is tested with a numerical
experiment, and implications further discussed.