Satellite gravimetry for the Fernando de Noronha Chain, Northeast Brazil, and its bearing on the volcanic seamount structure

Os autores apresentam os estudos gravimétricos e geomorfológicos para a Cadeia Fernando de Noronha, regiăo ocidental do Oceano Atlântico Equatorial, com base no banco de dados de satélites TOPEX ver. 14.1, e sua indicaçăo sobre a estrutura dos montes submarinos vulcânicos. Os montes submarinos vulcânicos săo geralmente de 30 km de diâmetro da base, 10 km de diâmetro do topo achatado e 3000 a 4000 m de altura relativa. Os diâmetros da base e do topo mostram uma correlaçăo positiva, indicando que os edifícios vulcânicos săo volumosos e o topo desses foi originalmente muito mais alto do que o nível do mar. Os edifícios vulcânicos grandes tendem a possuir o talude de alta declividade, de aproximadamente de 25°, e săo considerados como constituídos por fluxos de lava. Os pequenos tęm o talude de baixa declividade, em torno de 7°, e săo estimados como compostos de depósitos piroclásticos. O sopé do Banco Sirius e do Banco Guabá é coberto por depósitos espessos, sendo que, esses săo significativamente mais antigos do que os sedimentos originados do talude continental. Os planos do topo achatado dos montes submarinos possuem profundidade constante de 50 a 100 m e, năo se observa a subsidęncia da base dos vulcőes. Os montes submarinos vulcânicos apresentam a anomalia Bouguer em torno de 100 mGal mais baixa do que da planície abissal adjacente, indicando que, esses săo constituídos por materiais menos densos do que a crosta oceânica, tais como fluxos de lava e depósitos piroclásticos. Os vulcőes grandes possuem alta anomalia Bouguer no centro, cerca de 80 mGal maior do que da borda, apresentando uma estrutura anelar. Esta observaçăo sugere possível existęncia de intrusăo gabróica na base do edifício vulcânico. A orientaçăo E-W da Cadeia Fernando de Noronha é muito diferente do vetor do movimento absoluto da Placa Sul-Americana, que é direcionada ao noroeste, portanto geotectonicamente năo é considerado como uma cadeia de hot-spot.